Tipos de Adoçantes Artificiais

Os adoçantes reduzem o consumo de calorias em diversas bebidas e pratos, mas o uso contínuo pode trazer riscos.

Artigo publicado por Maria nas categorias: Bem-Estar, Saúde

Logo quando foram lançados no mercado há anos atrás, os adoçantes eram encarados como alimentos especiais para pessoas que não podiam consumir açúcar. Foi então popular entre os diabéticos e pessoas com sérias restrições alimentares. Mas com o aumento da oferta dos adoçantes no mercado eles passaram a ser consumidos também por pessoas que desejavam perder peso, já que podiam substituir o açúcar com drástica redução de calorias em diversas bebidas e receitas. Mas nem sempre o uso dessas substâncias é recomendado para todos e muitas vezes recomendações médicas são necessárias para compra e uso, devido a restrições e riscos específicos.

ciclamato

Os adoçantes dietéticos possuem substâncias chamadas edulcorantes na sua composição, e que são especialmente criadas para conferir o sabor adocicado aos pratos em que são empregados. Eles conferem essa doçura sem possuir componentes altamente calóricos como a sacarose, e se tornam por isso muitas vezes aliados das dietas específicas, para perda de peso ou não. Considerando as mesmas proporções entre o açúcar natural e o adoçante, o segundo tem cerca de 300 vezes o poder adoçante da sua versão artificial. Mas para utilizá-los é preciso conhecer os exemplares mais comuns e realizar uma consulta ao médico ou nutricionista, se houver alguma dúvida quanto à alteração da dieta.

O cuidado no consumo

Alguns estudos recentes alertam para o uso de adoçantes em dietas. Mesmo que eles enganem o nosso organismo com um suposto consumo de açúcar, o corpo humano logo depois percebe o equívoco, podendo enviar informações diretas apontando para o consumo de mais e mais energia. Ou seja, muitos podem mesmo ter efeito contrário na dieta.

Sacarina sódica

Esse é o adoçante mais antigo ainda em atuação e utilizado a partir do início do século passado, após a sua descoberta acidental em laboratório. É derivado do petróleo e possui o sabor amargo residual, e mesmo que não cause cáries foi substituído no gosto popular por adoçantes mais modernos e de melhor sabor.

Frutose

A frutose é o adoçante extraído das frutas e do mel, e que quando separado dos seus alimentos de origem podem ser utilizados como adoçantes artificiais. Possui um poder mais alto do que a sacarina mas ainda baixo com relação aos compostos artificiais, e deve ser utilizado com cautela por diabéticos.

sucralose

Stévia

Esse adoçante era muitas vezes utilizado em conjunto com outros adoçantes, e hoje é muito utilizado puro. É natural e extraído de uma planta presente na fronteira sul do nosso país, possuindo alto poder adoçante se comparado ao açúcar refinado.

Sorbitol

São muito utilizados na fabricação de produtos dietéticos e gomas de mascar, pela sua alta capacidade adoçante e pelo fato de não causar cáries. Contém 4 kcal por grama e podem possuir efeito laxativo em determinadas pessoas.

Aspartame

Um adoçante artificial, que é obtido de aminoácidos naturais. Possui alto poder adoçante e é utilizado em larga escala na indústria de hoje por não possuir o gosto amargo residual. O aspartame possui diversas contraindicações, inclusive para consumo por gestantes. Ele está sendo criticado por muitos profissionais da área de saúde, e alguns estudos inclusive apontam que ele pode ser cancerígeno depois de estudos divulgados em ratos, que teriam desenvolvido a doença em 75% dos casos de uso contínuo do produto.

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